Apesar do aumento dos casos de Covid-19 em São Paulo, a General Motors se manifestou sobre o fechamento de suas fábricas no estado. Ao site americano Automotive News, a montadora conterrânea divulgou que não vê motivo para a suspensão da produção na região.
Mesmo com o agravamento no número de casos, a montadora se sente segura com os protocolos de segurança adotados para evitar a contaminação nas linhas de produção. Em nota ao site, a General Motors informou: ?Nossos protocolos têm se mostrado eficientes na prevenção de infecções e pesquisas internas mostram que nossos trabalhadores se sentem mais seguros nas fábricas do que em suas próprias casas e comunidades?.
A empresa complementou: ?Com isso, não vemos nenhum motivo que nos leve a alterar nosso cronograma de produção neste momento.?
Em relação às fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos, os sindicatos não se manifestaram sobre o assunto, mas em Gravataí, a liderança sindical disse que os empregados não têm reclamações sobre os protocolos de segurança da montadora na região.
Aliás, na planta gaúcha, os funcionários ficarão em casa, pois, a produção será suspensa entre abril e, talvez, junho, devido à falta de semicondutores na cadeia de fornecimento global, afetando a produção dos modelos Onix e Onix Plus.
Apesar da paralisação na planta do Rio Grande do Sul, a GM mantém o cronograma para fabricação dos modelos Tracker, Spin, Joy, Joy Plus e Montana na fábrica do ABC paulista, onde não há informação sobre falta de peças e componentes.
Contudo, a unidade do Vale do Paraíba reduzirá a produção da picape S10 ? e provavelmente da Trailblazer ? por conta da falta de insumos. Esse problema já afetou fabricantes como Honda (Civic) e a Fiat, onde 10% dos empregados de Betim ficarão em casa para reduzir a produção nacional.
[Fonte: Auto News]
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