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11/10/2017

Toyota deve ampliar investimentos e produtos no Brasil

Durante o Congresso AutoData Perspectiva 2018, Miguel Fonseca, vice-presidente executivo da Toyota no Brasil, revelou alguns detalhes que indicam futuros investimentos da montadora japonesa no país, assim como o lançamento de produtos em segmentos onde ainda não atua. Recentemente, a marca confirmou um investimento de R$ 1,6 bilhão em suas plantas de Sorocaba e Porto Feliz, ambas no interior de São Paulo e próximas da fábrica de Indaiatuba, onde é feito o sedã médio Corolla.

O investimento é referente, em parte, ao Novo Toyota Yaris, um hatch compacto maior que o Etios, que será feito em Sorocaba a partir do segundo semestre de 2018. O investimento de R$ 1 bilhão para atualizar e ampliar a fábrica sorocabana e outros R$ 600 milhões para Porto Feliz, que terá a capacidade de produzir motores aumentada de 108 mil para 174 mil ao ano.

Mas, estranhamente, Fonseca disse que não haverá aumento expressivo na produção da Toyota no Brasil em 2018: ?Os volumes da planta crescerão um pouco, mas derivados de melhoria contínua e produtividade, e não como uma ação estrutural.? O executivo revelou que isso tem ligação direta com outras ações futuras da empresa, mas não revelou seus detalhes. Nesse caso, existem duas situações que devem ocorrer ao mesmo tempo.

Com a chegada do Yaris, haverá certa canibalização de parte das vendas do Etios, o que é natural, assim como deverá ocorrer também na Volkswagen com o Polo em relação aos Gol, up! e especialmente o Fox. No entanto, isso não deve levar à extinção o atual compacto, que deve ter a gama reduzida com a chegada do novo hatch. Assim, a produção e as vendas não cresceriam muito, pois haveria uma troca de cadeiras entre os compactos.

Diante disso, o espaço extra ? tanto em Sorocaba quanto em Porto Feliz ? ficaria reservado para produtos futuros. A margem aí é de 66 mil unidades, parcialmente ocupadas pelo Yaris, ficando o restante disponível para ampliação do lineup. Outro indicativo é a capacidade instalada no limite, em referência aos planos da marca para 2018, mesmo com o investimento em ampliação das plantas. Miguel Fonseca apresentou números modestos diante do cenário brasileiro para o mesmo período.

A Toyota quer ampliar as vendas em 7,1% e a produção em 7,4%, bem como as exportações em 7,3%, o que dá 203,1 mil emplacamentos, 205,3 mil feitos e 53,1 mil enviados para fora. No mesmo período, a previsão é que o Brasil fechará 2018 com 2,5 milhões vendidos, produção de 2,8 milhões de veículos e exportação de 805 mil unidades, o que significa altas de 11%, 10% e 8%, respectivamente. Ou seja, a empresa lutaria com uma das mãos amarradas.

Mas isso acontecerá por vontade própria. Afinal, ela não pode usar algo que já tem dono e este chegará um pouco mais adiante, provavelmente em 2019. A indicação vem dos números de vendas nos segmentos onde a Toyota atua. Nos sedãs médios, a marca reconhece que o segmento está caindo e continuará assim daqui em diante. Em 2016, representava 6,5% do mercado, mas em 2020, terá somente 4,8%. O Corolla ainda vende bem, sendo um dos carros mais emplacados do país, mas a procura por sedãs vai diminuir nos próximos anos.

Os compactos de entrada, no entanto, vão subir de 8,8% em 2016 para 11,9% em 2020. É aí que entra a resposta da Toyota com o Yaris, adentrando um novo nicho criado para unificar os populares com os compactos premium, onde Fiat Argo e VW Polo já estão inseridos. E os utilitários esportivos compactos? Estes subirão de 10% para 14,9% no mesmo período. É aí que a japonesa fica devendo, pois não tem um produto assim por aqui. Por ora. A empresa também reconhece o aumento expressivo nas vendas diretas e pretende rever sua participação, ainda modesta.

Então, Miguel Fonseca finalizou a equação com os números de vendas de carros eletrificados no país: 3,5 mil em 2017. Essa é a projeção de vendas de elétricos e híbridos por aqui, mas destes, 3,1 mil serão de exemplares do Prius. A alta esperada é de 18% e, de acordo com o executivo, ?no momento não conseguimos atender os pedidos pelo modelo, que não tem oferta de pronta entrega?.

Para a Toyota, a eletrificação ganhará força no Brasil ?em breve prazo? com a adoção de tecnologia adaptada ao panorama brasileiro. Ou seja, híbrido flex. Em resumo, tudo isso ? nas entrelinhas ? revela apenas um produto provável, o crossover C-HR ?Flex?, que teria produção em torno de 51 mil unidades, se não compartilhar parte dela com o Prius.

Fonte: noticiasautomotivas.com.br, acesse e saiba mais.....

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