O Chevrolet Cruze sempre aparece por aqui. Já venceu comparativos e até está em nossa frota do Longa Duração. Mas a versão do sedã que sempre dá as caras é a LTZ, mais completa. Agora é a vez de saber se a versão de entrada é igualmente competente.
Trata-se do Cruze LT, que por R$ 92.990 passa longe de ser barato. Mas, aparentemente, também tem tudo que o consumidor quer.
Principal mudança no design em comparação com a versão LTZ está nas rodas, que são prateadas e não pretas (Fernando Pires/Quatro Rodas) O comprador de sedãs médios procura por bons motor, espaço interno e porta-malas, claro. Mas fazem questão de central multimídia e bancos com revestimento tipo couro. O Chevrolet Cruze LT é dos poucos sedãs médios de entrada que conseguem cumprir todas essas exigências.
A mecânica, por exemplo, não sofre mudanças. O motor é o 1.4 Ecotec, turbo com injeção direta, que gera 153 cv e 24,5 mkgf de torque máximo a 2.000 rpm. E nada de câmbio manual: o câmbio automático GF6, de seis marchas, é exatamente o mesmo da versão LTZ.
Sedã tem entre-eixos de 2,70 m (Fernando Pires/Quatro Rodas) É um bom conjunto. Este 1.4 é dos poucos motores turbo que não parecem ser turbo. A força surge com progressividade, sem golpes ou atraso nas respostas. As trocas do câmbio são suaves e as repostas ao acelerador não são das mais rápidas, mas são corretas. Trocas sequenciais são feitas apenas pela alavanca de câmbio.
Mas você percebe que há algo diferente por aqui ao entrar no carro. O acabamento interno é todo preto, enquanto a versão LTZ tem plásticos e couro sintético em tom bastante claro de cinza.
Além disso, o quadro de instrumentos tem computador de bordo monocromático e não colorido.
Cruze LT tem interior todo escuro (Fernando Pires/Quatro Rodas) A central multimídia também muda. Em vez da tela de 8″ com navegador GPS nativo, o Cruze LT tem o mesmo aparelho de Onix, Spin e Cobalt.
É a versão de 7″ da central MyLink, que depende da compatibilidade Android Auto e Apple CarPlay para ter navegador e tem menos botões físicos. A câmera de ré, porém, está mantida.
Central da versão LT tem tela menor, mas mantém Android Auto e Apple CarPlay (Divulgação/Chevrolet) Em geral, o Cruze LT fica devendo alguns equipamentos mas não permite que isso fique tão evidente.
Há luzes diurnas, mas não são de leds. Também há sensores de estacionamento, mas só na traseira (para você continuar exercitando sua capacidade de planejamento espacial ao aproximar a dianteira nos obstáculos).
As rodas são exatamente as mesmas, de liga leve aro 17″, mas tem pintura prateada em vez de cinza escura.
Não faltam airbags dianteiros e laterais, mas os de cortina estão restritos ao LTZ, tal como retrovisor interno eletrocrômico, sensores de chuva e luminosidade, partida sem chave e os retrovisores externos rebatíveis eletricamente.
A boa notícia é que repetidores de seta nos retrovisores e ajuste elétrico de altura dos faróis se tornaram itens de série na linha 2018.
Repetidor de seta nos retrovisores passou a ser de série na linha 2018 do Cruze (Divulgação/Chevrolet) Em outras palavras, o Cruze LT tem equipamentos suficientes para satisfazer grande dos compradores de sedãs médios. Principalmente considerando que R$ 12 mil separam o Cruze LT do LTZ, que custa R$ 104.990.
Por Henrique Rodriguez access_time 28 ago 2017
Fonte: www.quatrorodas.abril.com.br acesse e saiba mais....